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Carta manuscrita do Marquês de Lisboa em nome da Imperatriz Amélia do Brasil (1858)

Carta manuscrita do Marquês de Lisboa em nome da Imperatriz Amélia do Brasil (1858)

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En 1858, a Imperatriz Amélia do Brasil defende seu pai, filho adotivo de Napoleão.

Carta manuscrita do Marquês de Lisboa para o advogado francês Dufaure, em nome da Imperatriz Amélia do Brasil. 14 de abril 1858, Paris. Uma folha, três páginas escritas. 21.4 cm x 27 cm. Em francês. Excelente estado.

“Eugène de Beauharnais, um príncipe europeu” é o título da grande exposição que será inaugurada em breve no Château du Bois-Préau, na região de Paris. Centenas de objetos que pertenceram a ele e obras de arte para sua glória foram emprestados por prestigiosas coleções públicas e privadas de toda a Europa, como as do Rei da Suécia, do Duque da Baviera ou dos museus do Louvre e de Versalhes. Todos esses objetos estarão na exposição, para lembrar desse ancestral de muitas famílias principescas e reinantes do norte da Europa.

Mas quem foi Eugène de Beauharnais? Enteado de Napoleão, filho da famosa Joséphine, Eugène entrou na vida de Bonaparte, aos 14 anos. Ele se tornou filho de coração e depois de adoção de Bonaparte, que trabalhou para moldar Eugène e encontrou nele o material ideal: seriedade, boa vontade e modéstia. Eugène admirava seu padrasto e não pedia nada. Ele apenas tentava seguir suas lições e corresponder às suas expectativas.

Havia uma proximidade emocional real entre eles, desde a Campanha do Egito. Eles compartilharam os perigos da guerra, e também a provação da tempestade familiar, quando Bonaparte soube das infidelidades de Joséphine. O carinho que ele tinha por Eugène ajudou a preservar o casal. A partir daí, Eugène seguiu seu padrasto em sua ascensão. Ele se tornou uma espécie de príncipe, subindo na hierarquia de forma acelerada e aos 23 anos foi investido com uma função em que nada o destinava: o vice-reinado da Itália. Ele também foi colocado mais tarde, à frente de importantes corpos do exército, como marechal. Poucos como Eugène de Beauharnais acompanharam Napoleão por tanto tempo e foram tão próximos dele.

Eugène permaneceu leal a Napoleão, mesmo quando o imperador se divorciou de sua mãe. Ele então se ofereceu para desistir de todas as suas responsabilidades, o que Napoleão recusou. No entanto, houve uma controvérsia aberta a partir de 1827, que deu origem a um julgamento póstumo sobre Eugène: em fevereiro de 1814, na Itália, ele não teria cumprido com rapidez suficiente as primeiras ordens de Napoleão de retirada para a França. O príncipe pode ter hesitado em executar imediatamente uma ordem que lhe parecia fora de lugar e difícil de aplicar no momento. Napoleão pareceu concordar que Eugène estava certo um pouco mais tarde, mas houve um julgamento em 1854.

Esta carta longa de três páginas, em papel timbrado, da “Legação Imperial do Brasil na França”, é escrita pela mão do ilustre Marquês de Lisboa, também conhecido como Marquês de Tamandaré, em nome da Imperatriz Amélia do Brasil, esposa de Dom Pedro I desde 1829. O destinatário é o grande advogado Dufaure, que defendeu Eugène de Beauharnais durante o julgamento. A Imperatriz agradeceu o advogado, através da carta do Marquês, por ter restaurado o nome de seu pai que foi manchado durante essa controvérsia.

“A Imperatriz está feliz de pensar que a honra e a glória do ilustre Príncipe são salvos para a eternidade graças a eloquência do Sr. Dufaure e sua brilhante defesa”.

Além de testemunhar esse fato histórico importante, o documento reúne algumas das maiores figuras históricas desse período, na França e no Brasil, dois países já muito próximos na época: Napoleão, através de Eugène de Beauharnais; a Imperatriz Amélia de Leuchtenberg, filha de Eugène e 2ª esposa de Dom Pedro I, de quem tanto se falou durante o bicentenário da independência brasileira; e claro o Marquês de Tamandaré, um dos maiores militares da história do Brasil.

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